Halimetria

O mau hálito – como é popularmente chamada a halitose – é um problema que atinge 40% da população brasileira, segundo a Associação Brasileira de Pesquisas dos Odores Bucais, a qual afirma ainda que, embora 90% dos casos de halitose tenham origem em problemas na cavidade bucal, o mau hálito é o sintoma de algum problema de origem local, geral, sistêmica e/ou emocional, ou seja, é um sinalizador de que algo não vai bem no organismo e pode ter mais de 40 causas diferentes, entre elas, problemas no trato digestivo.

A Halitometria é um exame indicado para diagnosticar a presença e mapear a origem da halitose, a fim de realizar o tratamento mais adequado. 

O exame é feito por um aparelho, o Halimeter, capaz de detectar a presença e a quantidade de compostos sulfurados voláteis (CFV) em partes por bilhão (PPB).

Para isso, é analisado o ar expelido pela boca e pelo nariz do paciente.

O estudo da Halitose é composto por:

  • Halimetria: O HALIMETER é um aparelho com sensor que mede a concentração de CSV (Compostos Sulfurados Voláteis - causadores de odor) da boca, das narinas e do pulmão (através do ar expirado).
  • Sialometria; é um exame para medir a quantidade de saliva produzida num determinado intervalo de tempo. A medição de fluxo salivar é fundamental para determinar a causa de halitose.
  • Teste da Cisteína: o substrato Cisteína é metabolizado por micro-organismos anaeróbios Gram negativos e como resultado final há a produção de CSV causadores de odor. O teste positivo confirma a colonização da boca quando ocorre a elevação da concentração dos CSV após o bochecho com a solução de Cisteína.
  • Exame da Cavidade Oral: observa-se alterações da morfologia da língua e detecta a presença de saburra lingual.